28/maio/2019
Gripe/ Influenza
Infecção viral aguda do sistema respiratório, de elevada transmissibilidade e distribuição global. Existem três tipos: A, B e C, o tipo A está sempre envolvido nas epidemias por sua alta capacidade de variação antigênica (mutação). Os vírus influenza A se subdividem em subtipos de acordo com as proteínas de superfície: Hemaglutinina (H) e Neuraminidase (N).
A transmissão direta (pessoa a pessoa) é a mais comum e ocorre por meio de gotículas do indivíduo contaminado ao falar, espirrar ou tossir. A incubação da doença é de 1 a 4 dias e a transmissibilidade ocorre, principalmente, entre as primeiras 24 até 72 horas da doença. Imunodeprimidos e crianças podem excretar o vírus por semanas ou meses.
As manifestações clínicas são de início abrupto com febre, tosse seca, dor de garganta, mialgia, cefaleia e prostração.
Após o ano pandêmico em 2009, o influenza A(H1N1) circulou com maior frequência nos anos 2012 e 2013. Nos dois anos seguintes, 2014 e 2015, o vírus influenza predominante foi o influenza A(H3N2). Em 2016, novamente, o influenza A(H1N1) volta a ser o principal agente da temporada.
A circulação de influenza em 2016 ocorreu antes do período de sazonalidade. Em 2017, o predomínio, entre os vírus influenza, foi o A(H3N2) que ultrapassou o padrão de circulação dos anos de 2014 e 2015.
Em 2018 o predomínio foi do influenza A(H1N1). A previsão para 2019 é o predomínio do vírus influenza A(H1N1), seguido do vírus influenza A(H3N2) como ocorreu na América do Norte durante sua sazonalidade. No Brasil e no Rio Grande do Sul a predominância, atualmente, é do vírus influenza A(H1N1).
Até o momento, os casos confirmados de influenza ocorreram em 12 municípios. A Região Metropolitana aparece com a maior positividade, tendo os municípios de Porto Alegre, Canoas, Viamão, Gravataí e Sapiranga com 52,6% dos casos positivos para Influenza (Figura 4).
Ao comparar-se o número de casos e óbitos com o mesmo período de 2018, observa-se que, no ano passado, o número de casos de influenza foi maior, no entanto o número de óbitos foi a metade dos óbitos deste ano (Figura 6)
A maioria dos casos confirmados para influenza apresentavam pelo menos um fator de risco (84,2%). A condição de risco mais frequente foi ter menos de 5 anos (42,1%) e mais de 60 anos (26,3%).
A utilização de antiviral entre os casos ocorreu em 63,2% e oportunamente em 36,8%.
Nenhum caso foi vacinado na campanha de 2019. Em relação aos óbitos, 100,0% apresentavam pelo menos um fator de risco. A condição de risco mais frequente foi ter mais de 60 anos e ter imunodepressão (50,0%). A maioria dos casos que evoluíram para óbito fez uso do Oseltamivir, no entanto nenhum usou oportunamente.
FONTE:
Para mais informações, acesse o site da Secretaria Estadual da Saúde:
https://saude.rs.gov.br/inicial
FOTOS
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