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Seminário debate a situação da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus no RS

11/dezembro/2015

Seminário debate a situação da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus no RS

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) promoveu na última quarta-feira (09) um seminário com representantes dos municípios gaúchos para tratar das ações de prevenção à Dengue, Chikungunya e Zika Vírus. A atividadefoi aberta às 9 horas, no auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari (Av. Borges de Medeiros, 1501).

O seminário que teve como objetivo discutir as dificuldades, avanços e desafios do enfrentamento ao mosquito transmissor das três doenças, o Aedes aegypti. As medidas intensificadas nas temporadas de verão, época em que há maior circulação do inseto. No evento, foram discutidas a situação do vetor nos cenários nacional e estadual, assim como a vigilância sobre a proliferação do mosquito e perspectiva para a gestão municipal e papel da atenção básica no combate a estas doenças.

O RS registrou neste ano 1.283 casos de dengue. Desses, em 1.039 a doença foi contraída dentro do Estado, quando o caso é classificado como autóctone. O Rio Grande do Sul não teve casos de Febre Chikungunya e Zika Vírus. Apesar de não haver registro de casos de Zika, a recente descoberta da relação do vírus com o surto de microcefalia no Nordeste do país reafirma a necessidade de uma atenção preventiva especial por parte dos gestores públicos e da população.

Para o secretário adjunto da Saúde, Francisco Paz, este ainda é um momento oportuno para a adoção de medidas de combate ao inseto. “Temos que discutir tudo aquilo que precisamos e temos que fazer daqui para frente”, frisou. “A situação é considerada de calamidade. Podemos até agora não ter registrados casos de zika ou microcefalia. Mas é nossa responsabilidade estarmos preparados e organizados”, destacou.

Na última semana, o Governo do Estado lançou o Comitê Estadual Intersetorial de Combate ao Mosquito Aedes Aegypti. A ação tem foco nos 12 municípios que registraram o maior número de casos de dengue autóctone. Somados, essas cidades representam 98% dos 1.039 casos registrados em 2015. São eles: Caibaté, Santo Ângelo, Panambi, Erval Seco, Novo Tiradentes, Porto Alegre, Sarandi, Santa Rosa, Redentora, Ibirubá, Carazinho e Giruá.

A SES busca mobilizar os municípios para disporem de todo o maquinário das prefeituras para limpar ruas, terrenos baldios e lixo, locais propícios para a formação de criadouros do mosquito. Paralelo a isso, a Secretaria da Saúde treinará agentes dos municípios para iniciar as visitas domiciliares, que este ano deverão contar com o reforço do Exército.

Medidas de prevenção contra o mosquito

Atualmente o Rio Grande do Sul apresenta 168 municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti. No combate a ele, a população pode adotar alguns cuidados simples em suas casas e pátios, com o objetivo de diminuir e evitar potenciais recipientes para o desenvolvimento das larvas do inseto. Deve-se, principalmente, evitar o acúmulo de água parada, que é onde o inseto se reproduz. Entre as principais recomendações, destacam-se:

- Tampar caixas d'água, tonéis e latões,

- Guardar garrafas vazias viradas para baixo,

- Guardar pneus sob abrigos,

- Não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia,

- Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises,

- Manter lixeiras fechadas e

- Manter piscinas tratadas o ano inteiro.

A SES reforça ainda que a população esteja conscientizada para atender os agentes de campo, que fazem as visitações às residências a procura de possíveis criadouros do inseto.

Estiveram representando o Município de Selbach a Secretária da Saúde Rosália Maldaner Chaves e o Fiscal Sanitário Jorge Rogelson da Silva. Lembrando que o Município de Selbach ainda se encontra enfestado pelo mosquito aedes aegypti.
http://www.saude.rs.gov.br

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